A globalização e as necessidades do mercado atual fizeram com que houvesse grandes medidas dos órgãos internacionais visando a convergência contábil internacional. Tendo economias extremamente interligadas umas as outras, não há como cada país ter seu próprio padrão contábil; isso não permitiria um fácil acesso às informações financeiras. Nesse contexto, a relevância das IFRS é indiscutível, pois permite que as informações circulem de uma forma muito mais acessível, segura e transparente.
Num primeiro olhar, há um falso entendimento que não seria necessário às pequenas e médias empresas que seus demonstrativos financeiros estivessem adequados a essas novas normas, mas como toda empresa independente do seu porte e objetivo necessitará algum dia de captação de recursos, mais especificamente a bancos, já que essa é a principal fonte financiadora das PMEs e a qual exigirá num futuro próximo que todas as informações financeiras estejam no padrão contábil internacional para a liberação de recursos, não haverá outra opção a não ser a adequação às IFRS. Um dado interessante: há mais de 100 milhões de pequenas e médias empresas no mundo que já estão utilizando as novas normas internacionais.
Devemos ver essa nova conjectura da contabilidade no Brasil influenciada e pressionada pelo mercado internacional não como uma obrigação, mas uma oportunidade de uma nova maneira de gestão das PMEs, assim utilizando a contabilidade não somente visando o fisco, mas como ferramenta fundamental para gerenciamento e tomadas de decisão das empresas.
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