Contabilidade pela visão de um médio empresário

Entrevista feita com um empresário de uma empresa de serviços de médio porte:

Qual a importância da contabilidade para o seu negócio? A contabilidade é importante, pois além de verificar dados para a empresa me auxilia dando o respaldo necessario para que minha empresa trabalhe dentro de leis e normas contabeis que em algumas vezes não temos conhecimento. 

O senhor vê a contabilidade como uma ferramenta de gestão? De que forma? Sim, pois muitas vezes auxiliam a nossa empresa em alguma linha de raciocinio que estamos indo por um caminho mais longo. 

 

Com que freqüência o senhor utiliza a contabilidade para se informar sobre o andamento do negócio? Sempre que necessário.

 

O senhor costuma consultar a contabilidade antes de tomar alguma decisão que afetará o negócio? Com certeza, pois tenho confiança na contabilidade e com isso trocamos idéias e chegamos á um denominador comum, com mais clareza.

 

Sua empresa já teve algum empréstimo ou financiamento negado por causa da falta de clareza das demonstrações  contábeis? Até hoje ainda não.

Não precisa agradecer...

Guia de bolso publicado pela Deloitte para auxiliar nas questões referentes ao IFRS para as PME:

http://www.deloitte.com.br/publicacoes/2007/Pocket_PME.pdf

Fundo investirá R$ 100 mi em empresas inovadoras

São Paulo 26/05/2011

Grandes investidores brasileiros reuniram-se para criar um fundo de capital de risco para aplicar em empresas inovadoras com alto potencial de crescimento. O Fundo Pitanga, com capital de R$ 100 milhões, será gerido por Fernando Reinach, ex-diretor executivo da Votorantim Novos Negócios, e Eduardo Vassimon, ex-vice-presidente do Itaú BBA.

Os investidores, que não estarão envolvidos no dia a dia do fundo, são Guilherme Leal, Luiz Seabra e Pedro Passos, fundadores da Natura, e os banqueiros Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco) e Fernão e Cândido Bracher (Itaú BBA). "Estamos montando um fundo de venture capital mais clássico, para investir em empresas de alto risco e de retorno alto", disse Vassimon.

As conversas para montar o fundo começaram em outubro do ano passado. A empresa já está constituída, mas o fundo ainda aguarda o sinal da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para começar a operar. A ideia é iniciar os investimentos no segundo semestre.

Nos Estados Unidos, é comum os fundos investirem em empresas em estágios iniciais. De dez investimentos, somente um ou dois dão certo - e eles mais que compensam as perdas do restante da carteira. A ideia do Fundo Pitanga é seguir esse modelo. As empresas que receberão investimentos podem estar em um estágio bem inicial, ainda na forma de uma ideia de produto ou serviço, sem ter nem mesmo um modelo de negócios definido.

No Brasil, isso não é comum, pois a maioria dos fundos ainda tem participação de investidores institucionais, mais avessos ao risco. "Para um fundo de pensão, é muito mais difícil aprovar o investimento em uma empresa que ainda não sabe como vai ganhar dinheiro", exemplificou Reinach. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Essa é uma entre tantas notícias que vão de encontro com o apresentado no blog: o momento favorável dos negócios no Brasil e as oportunidades de investimento que estão sendo apresentadas. Porém para que se concretize de fato tais situações, é necessário que se realize a convergência para as normas do IFRS

Tradução oficial das IFRS para PMEs

 O IASB fornece no seu site a tradução em português das IFRS para as pequenas e médias empresas, porém é necessário fazer registro no site para ter acesso ao conteúdo.

 O link: http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/IFRS+for+SMEs+and+related+material.htm

Convergência Contábil Internacional

  A globalização e as necessidades do mercado atual fizeram com que houvesse grandes medidas dos órgãos internacionais visando a convergência contábil internacional. Tendo economias extremamente interligadas umas as outras, não há como cada país ter seu próprio padrão contábil; isso não permitiria um fácil acesso às informações financeiras. Nesse contexto, a relevância das IFRS é indiscutível, pois permite que as informações circulem de uma forma muito mais acessível, segura e transparente.
  Num primeiro olhar, há um falso entendimento que não seria necessário às pequenas e médias empresas que seus demonstrativos financeiros estivessem adequados a essas novas normas, mas como toda empresa independente do seu porte e objetivo necessitará algum dia de captação de recursos, mais especificamente a bancos, já que essa é a principal fonte financiadora das PMEs e a qual exigirá num futuro próximo que todas as informações financeiras estejam no padrão contábil internacional para a liberação de recursos, não haverá outra opção a não ser a adequação às IFRS. Um dado interessante: há mais de 100 milhões de pequenas e médias empresas no mundo que já estão utilizando as novas normas internacionais.
  Devemos ver essa nova conjectura da contabilidade no Brasil influenciada e pressionada pelo mercado internacional não como uma obrigação, mas uma oportunidade de uma nova maneira de gestão das PMEs, assim utilizando a contabilidade não somente visando o fisco, mas como ferramenta fundamental para gerenciamento e tomadas de decisão das empresas.

Efeito Collor nas pequenas e médias.

A exigência de que pequenas e médias empresas adotem o IFRS para divulgação de seus dados contábeis poderá ter o mesmo efeito da abertura do mercado interno brasileiro da década de 90 promovida pelo ex-presidente Fernando Collor.

As empresas que não cumprirem a exigência correrão o risco de ficar pelo caminho, uma vez que bancos e possíveis investidores simplesmente não aceitarão as demonstrações convencionais, um pouco por falta de confiança nos balancetes e muito por duvidar das reais capacidades da empresa de prosperar, afinal de contas o instrumento de gestão mais valioso do empresário advém das demonstrações contábeis.

Como é certo que o assunto não se esgotará tão cedo, leia mais sobre o assunto, acessando o link http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2010/05/ifrs-nas-pequenas-e-medias-empresas.html

IFRS-Conceito e objetivo

   Primeiramente , vamos conceituar o que são as IFRS e qual o objetivo da sua criação.
  As IFRS (Internacional Financial Reporting Standards) são normas contábeis internacionais que são emitidas pela IASB (Internacional Accouting Standards Board) que é o comitê internacional de pronuciamentos contábeis. As IFRS e a IASB são nomenclaturas utilizadas desde de 2001, porém tanto as normas como o comitê já existiam desde 1973, com as siglas IAS e IASC, respectivamente.Não houve a criação da IFRS propriamente dita, mas a alteração para essa nova sigla teve um objetivo importante: a convergência internacional, mas que será assunto de um futuro post, para poder ser mais aprofundado a sua abordagem.
  Nesse link http://www.ifrs.org/NR/rdonlyres/B6338983-6155-4699-B05C-B59382D89F67/0/WhoWeAre2011Portuguese200111.pdf que está disponível no próprio site das IFRS (http://www.ifrs.org/) explica um pouco do que seria a IASB, seu objetivo e funcionamento.
  Acredito que com esse post pudemos apresentar um pouco as IFRS e o que está relacionado a ela, já que será o assunto principal do nosso blog.